Decisão de retorno do Paulistão 2021 está nas mãos do Ministério Público
Em reunião na manhã desta segunda-feira, representantes do governo e da FPF decidiram pelo retorno do campeonato, que agora depende do aval do MP.
Tudo nas mãos do Ministério Público de São Paulo! Mas do que estamos falando; calma, eu explico.
Após um encontro entre a Federação Paulista de Futebol e representante do governo para debater sobre a paralisação do Campeonato Paulista 2021, ficou nas mãos da justiça.
Sim, a decisão de libera o Campeonato Paulista 2021 da paralisação imposta pelo governo estadual no último decreto apresentado na semana passada, ficou nas mãos do Ministério Público, que deverá definir a situação nos próximos dias.
Entenda
Na última quinta-feira, mas anunciado na sexta, o governador João Doria anunciou a suspensão por 15 dias das atividades esportivas em São Paulo, incluindo o Campeonato Paulista; em medidas de contenção do novo Coronavírus – prazo válido entre hoje, 15 a 30 de março.
A indefinição quanto à continuidade ou não do estadual está trazendo uma consequência: o duelo entre São Bento x Palmeiras, que deveria ser realizado nesta quarta-feira no estado – deve ser realizado em Belo Horizonte, no estádio Independência. Vale lembrar que essa partida é atrasada da terceira rodada.
Também salientamos que a paralisação de todas as atividades no estado paulista, entre elas a do Campeonato Paulista, foi recomendada pelo próprio Ministério Público, que hoje deverá analisar se libera ou não a continuidade da competição.
Encontro dessa manhã
Na reunião nesta segunda-feira pela manhã, ficou definido que o torneio poderá ser retomado, desde que exista concordância do MP. A FPF tenta de todas as formas marcar um encontro com o Ministério Público ainda no dia de hoje para tratar sobre o assunto. Aguardemos pelos próximos capítulos desta novela!
Paulistão 2021
Até a paralisação das partidas do Campeonato Paulista 2021, haviam sido jogadas quatro rodadas de um total de 12 previstas para a primeira fase. O estado de São Paulo vive atualmente um dos piores momentos da pandemia, com mais de 88,4% dos leitos de UTIs lotados no estado, com 90% desses ocupados na capital e região.