Vale o investimento? Veja as maiores folhas salariais dos clubes da Série A do Brasil em 2021
Mesmo em momento mais arriscado para investimentos, clubes gastam mais. Confira as maiores folhas salariais do futebol nacional.
Mesmo com o cenário de pandemia, que afetou de forma significativa o mercado do futebol no mundo todo, os principais clubes do Brasil foram no caminho contrário do que todos os caminhos apontavam: Se a expectativa era diminuir investimento, os contratos dos principais jogadores ficaram ainda maiores.
E, pelos mais variados meios, seja através de apoio de investidores externos, ou gastando mais, apostando mais na qualidade do que na quantidade de seu elenco, os gastos tiveram crescimento. E, se você quer saber quem são os clubes que possuem o custo mais elevado do país, iremos elencar aqui as maiores folhas salariais do futebol nacional.
Times mais caros do futebol brasileiro em 2021
10º – Fluminense (R$4 milhões):
Vivendo momento de ascensão em relação a temporada 2020, o Fluminense precisou aumentar um pouco mais o seu investimento para a disputa da Copa Libertadores da América. Se em 2020, o custo era de R$3 milhões, agora a folha salarial é de R$4 milhões.
Dentre as principais contratações do tricolor carioca nesta temporada, estão o meia Cazares, além do atacante Abel Hernández. David Braz, Manoel, Bobadilla, Wellington e Samuel Xavier foram outras contratações do time, que ainda trouxe Roger Machado como novo técnico.
9º – Athletico (R$4,3 milhões):
Um dos clubes com melhor situação financeira no Brasil, o Athletico não deixou a grande quantidade com vendas de jogadores inflacionar os custos com a folha salarial. Nesta temporada, o custo do Athletico é de aproximadamente, R$4,3 milhões/mês.
Houve um pequeno crescimento, de aproximadamente R$400 mil em relação ao gasto na temporada 2020. A principal contratação do time foi o atacante Matheus Babi, que estava no Botafogo. Outros nomes contratados foram o meia Terans, que estava no Peñarol-URU, além do lateral Marcinho, que também estava no Botafogo.
8º – Santos (R$7,2 milhões):
Temos um caso raro nesta lista: a redução de custos. Desde que o presidente Rueda assumiu o Santos, o Peixe conseguiu reduzir em cerca de R$2,5 milhões/mês. As saídas de Luan Peres, Lucas Veríssimo, Diego Pituca e Vladimir, por exemplo, ajudaram neste quesito. Em 2020, o custo era de cerca de R$9 milhões.
Para esta temporada, a principal contratação foi do atacante Marcos Guilherme, que veio por empréstimo do Internacional. Outros nomes foram Camacho, Moraes, o zagueiro Danilo Boza e o atacante Vinicius Zanocelo.
7º – Internacional (R$8,3 milhões):
Além do Santos, outro dos poucos clubes que conseguiu diminuir seus custos para 2021, foi o Internacional. O colorado reduziu aproximadamente R$700 mil na folha, já que em 2020, o custo era de R$9 milhões.
Apostando em contratações de jogadores sem clube, e também em jovens promessas, o Inter conseguiu agregar qualidade, obedecendo a responsabilidade na questão financeira. A principal contratação de 2021 foi o meia-atacante Taison.
Outros nomes contratados pelo colorado foram os zagueiros Mercado e Bruno Méndez, além do lateral Paulo Victor e do meia Palacios.
6º – São Paulo (R$13 milhões):
Vivendo a pior crise financeira de sua história, o São Paulo, mesmo assim, não alivia o investimento, e aposta no aumento de gastos, somado ao sucesso com títulos, para melhorar o investimento. Nesta temporada, por exemplo, o custo mensal do time é de R$13 milhões.
Mesmo que tenha conseguido algumas saídas, como a de Hernanes, por exemplo, o tricolor paulista efetuou contratações de impacto, como a do atacante Éder e do zagueiro Miranda. O atacante Rigoni foi outra aposta no mercado. Em 2020, o São Paulo declarou oficialmente que seu custo mensal era de R$12 milhões, ou seja, um aumento de quase 10% no custo.
5º – Corinthians (R$13,3 milhões):
Outro clube que apostou no aumento das compras para sair da crise foi o Corinthians. A política de redução de custos da diretoria do clube, que tinha inicialmente gerado queda de R$3 milhões na folha, voltou a um alto patamar, com o custo de aproximadamente R$13,3 milhões.
As causas deste aumento tem nome: contratações. Renato Augusto e Giuliano inflacionaram a folha em R$1,5 milhão (valores extre-oficiais). Além disso, o nome de Roger Guedes também está próximo de ser oficializado, o que pode aumentar ainda mais o custo.
4º – Grêmio (R$14 milhões):
Com a 4ª maior folha salarial do país, o Grêmio é considerado como um dos “piores gastadores” do futebol nacional. Tendo alto salário com jogadores que não estão sendo aproveitados, o tricolor gaúcho teve aumento de cerca de R$2,3 milhões para 2021.
Douglas Costa, Rafinha e Thiago Santos foram as contratações desta temporada. Entretanto, o clube planeja rescindir com alguns atletas nas próximas semanas, o que deve aliviar um pouco o custo. Entretanto, novos reforços devem chegar para manter o time na elite do futebol nacional.
3º – Atlético-MG (R$15 milhões):
Um dos ricos do futebol brasileiro, o Galo é um dos poucos que conta com apoio de investidores externos para ter maior poder de investimento dentro do mercado. Com o maior investimento sendo do atacante Hulk, o Galo gasta em torno de R$15 milhões por mês.
Além de Hulk, outros nomes de peso chegaram no clube, como o meia Nacho Fernández, o lateral-esquerdo Dodô e o meia Tchê Tchê. Houveram saídas, como do zagueiro Gabriel, por exemplo, o que equalizou um pouco o custo.
Em 2020, o gasto da folha salarial era de R$11,2 milhões, o que evidencia aumento de cerca de 37%.
2º – Palmeiras (R$18 milhões):
Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil na temporada 2020, o Palmeiras tem a 2ª maior folha salarial do futebol brasileiro. Também apostando no apoio de investidores externos, como a Crefisa, o Verdão aumentou ainda mais seu custo com a contratação do lateral-esquerdo Jorge, por exemplo.
Agora, o custo é de aproximadamente R$18 milhões/mês. Para permanecer vencendo, teve aumento de cerca de R$4 milhões no custo da folha salarial. Outro ponto que contribuiu com a elevação do custo foram as voltas de Dudu, Borja e Deyverson, que estavam emprestados.
1º – Flamengo (R$23 milhões):
Como vem sendo rotineiro há alguns anos, o Flamengo é dono do maior investimento do futebol nacional. Somando salários, direitos de imagem e bonificações, o custo mensal do rubro-negro é de R$23 milhões. A chegada de Renato Portaluppi aumentou um pouco o custo em relação a Rogerio Ceni.
Com nomes já consagrados, como por exemplo, Gabriel, Arrascaeta, Bruno Henrique, Pedro e outros, o rubro-negro assume o custo de ter um elenco milionário. Entretanto, para terminar no azul, precisou negociar alguns jogadores, como Gerson, por exemplo.