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Fluminense Football Club é uma agremiação poliesportiva e cultural sediada no bairro de Laranjeiras, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, fundada em 21 de julho de 1902. É uma sociedade civil de caráter desportivo, que tem como principal atividade o futebol.

Um dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, primeiro entre os doze maiores do Brasil a entrar em campo e a ostentar a palavra futebol no nome, o Fluminense é o clube que mais disputou campeonatos estaduais no Brasil, tendo sido a sua primeira participação em 1906, e a de 2020 a sua 116ª. Tendo campo de jogo desde 1904 e construído no mesmo lugar o primeiro estádio, estrutura de cimento, da América Latina, ainda em 1919, abrigou os grandes jogos do futebol carioca e da Seleção Brasileira em seus primórdios, tendo sido apontado em 1949 pelo presidente da FIFA, Jules Rimet, como a organização esportiva mais perfeita do mundo, com a FIFA reconhecendo o seu gigantismo e pioneirismo, essa última uma característica marcante do clube, ao parabenizar o Fluminense por ocasião de seu aniversário de 112 anos, sendo o sétimo clube brasileiro em faturamento e décimo segundo do continente americano no ano de 2018. O clube deu muitas demonstrações de civismo em sua História, salientando-se que durante a Primeira Guerra Mundial o Fluminense criou uma batalhão que recrutou 83 reservistas apenas no primeiro momento, movimento de civismo que acabou seguido por outras entidades esportivas posteriormente; já em outubro de 1937 o Fluminense formou uma Escola de Instrução Militar que durante os anos de 1940 e 1941 conquistou o primeiro lugar em eficiência e disciplina de todo o então Distrito Federal, tendo preparado um curso de enfermagem em 1942 para auxiliar os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que mais tarde desempenhariam um importante papel na Itália, formando 85 enfermeiras nesse período, além de doar um avião para a Força Aérea Brasileira, batizado de Coelho Netto. Em 1922, o Fluminense, promoveu e financiou o Campeonato Sul-Americano de Seleções e os Jogos Olímpicos Latino-Americanos, os grandes eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, entre aqueles esforços patrióticos que chamam mais a atenção.

Com os grandes títulos conquistados e a História construída desde a sua fundação, consolidou-se entre os 12 maiores clubes de futebol de um país com dimensão continental, onde 512 clubes já disputaram alguma divisão do Campeonato Brasileiro, 157 já tendo disputado a primeira divisão, com 17 deles tendo sido campeões, apenas 8 com pelo menos quatro títulos, sendo 7 na Era dos Pontos Corridos, entre eles, o Fluminense, clube do Estado do Rio de Janeiro com mais presenças no G-4 do Campeonato Brasileiro, assim como também no do Campeonato Carioca. Por ter sido o clube que mais conquistou títulos estaduais no Rio de Janeiro no século XX, com os estaduais sendo as competições mais valorizadas pelos grandes clubes brasileiros até meados da década de 1980, e com importância maior do que atualmente até o fim da década de 1990, o Fluminense ostenta o título honorífico de campeão carioca do Século XX. Em 2005 o Tricolor se tornou o primeiro clube do eixo Rio-São Paulo a conquistar 30 títulos estaduais, sem levar em consideração o título carioca extra de 1941.

Ambiente de entrada da Sala de Troféus.
Entre as suas maiores glórias no futebol, destacam-se a Copa Rio de 1952, o vice-campeonato continental em 2008 e o da segunda competição continental em importância em 2009, os triunfos no Torneio Rio-São Paulo em 1957 e de 1960, as 4 conquistas do Campeonato Brasileiro em 1970, 1984, 2010 e 2012, a Copa do Brasil de 2007 e a Primeira Liga de 2016, ostentando também títulos nacionais e internacionais de relevo em suas categorias de base e em esportes olímpicos e amadores, tendo como o maior de outros esportes, a Taça Olímpica de 1949. Nos Jogos Olímpicos de 1920, o atleta tricolor Afrânio Antônio da Costa conquistou a primeira medalha olímpica da história para o Brasil, ao receber a medalha de prata na competição de tiro, e também neste dia, Afrânio e o também atleta tricolor, Guilherme Paraense, fizeram parte da equipe brasileira que conquistou a medalha de bronze por equipes na modalidade tiro-livre-pistola ou revólver, tendo ainda nesta Olimpíada Guilherme Paraense conquistado a primeira medalha de ouro para o Brasil. Nos Jogos Pan-Americanos de 2019, ao competir pela sexta vez consecutiva, a atleta tricolor de saltos ornamentais Juliana Veloso tornou-se a atleta brasileira com mais participações nos Jogos Pan-Americanos, ela que conquistou medalha de prata e medalha de bronze em Santo Domingo e bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro e que já era a atleta com mais participações em olimpíadas, cinco no total, sendo também detentora de várias medalhas de campeonatos sul-americanos. Além de sediar e patrocinar o Campeonato Sul-Americano de Futebol em 1919 e 1922, o Fluminense igualmente o fez na realização dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, competição precursora dos Jogos Pan-Americanos, sendo esses dois últimos os maiores eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, destacando-se entre os seus títulos sul-americanos em esportes olímpicos, um inédito hexacampeonato sul-americano no vôlei feminino.

Tem marcas importantes entre os seus principais jogadores, o goleiro Castilho, recordista de presenças, com 697 partidas em 18 anos de atuação entre os anos de 1947 e 1964, e que representou o clube em quatro edições da Copa do Mundo, entre 1950 e 1962, e Waldo, o maior artilheiro de sua História, com 319 gols em 403 jogos, a melhor média de gols por partida entre os maiores artilheiros dos grandes clubes do Rio de Janeiro. Considerando as participações como jogador e como técnico, Pinheiro foi aquele que mais defendeu as cores do Fluminense, com 722 jogos, números que não incluem a sua relevante participação como técnico das categorias de base durante 9 anos, e na relação de seus maiores artilheiros, o inglês Henry Welfare apresenta 161 gols em 165 jogos entre 1913 e 1924, uma média de quase um gol por partida. A primeira partida do Campeonato Carioca foi disputada no dia 3 de maio de 1906 no Campo da rua Guanabara, no bairro de Laranjeiras, e o resultado foi Fluminense 7 a 1 Paissandu, com o primeiro gol da história sendo marcado pelo atacante tricolor Horácio da Costa, já Oswaldo Gomes, recordista em conquistas do Campeonato Carioca, foi o primeiro jogador a marcar gol pela Seleção Brasileira, o multiatleta Preguinho com 55 títulos e 387 medalhas o primeiro brasileiro a marcar gol em uma Copa do Mundo, Thiago Neves o primeiro a marcar três gols em um jogo final da Copa Libertadores da América, Didi, o primeiro a marcar gol no Maracanã, em 1950, e Fred, o primeiro a marcar gol no “Novo Maracanã”, em 2013. Um gol de voleio de Fred, em um clássico Fla-Flu disputado em 2012 foi eleito o gol mais bonito da história dos clubes brasileiros, em votação realizada no ano de 2020 que reuniu 63.039 eleitores, obtendo 10.226 votos (16,23%) entre 18 opções apresentadas de gols eleitos anteriormente como os dos grandes clubes selecionados pelo site Globoesporte.com.

História
Ver artigo principal: História do Fluminense Football Club
Primeiros passos

Busto de Oscar Cox.

Homenagem aos fundadores.

Uniforme utilizado pelo Fluminense no ano de 1905.
Diferentemente de outras associações esportivas da época, o Fluminense não se agrupou em torno da aristocracia agrária ou da burocracia imperial, como também não era um clube exclusivo de imigrantes europeus. Embora o seu principal fundador, Oscar Cox, tenha sido um cidadão anglo-brasileiro, o Fluminense desde o princípio agrupou industriais, literatos, historiadores e profissionais liberais. Era o representante de uma parcela da sociedade que surgia então, não baseada na posse da terra, mas empreendedora e que se apoiava no intelecto e no desenvolvimento cultural e social, e a partir da fundação do clube também esportivo, como padrão de atuação e representação na sociedade.

A primeira vitória esportiva veio antes da primeira partida de futebol, quando no dia 15 de agosto de 1902, o Fluminense disputou uma competição de atletismo em homenagem à coroação do Rei Eduardo VII do Reino Unido, promovida pelo Rio Cricket, clube da colônia britânica da cidade de Niterói, vencendo a prova de 100 jardas por meio de seu atleta Víctor Etchegaray.

O primeiro jogo foi disputado em 19 de outubro de 1902, contra o Rio Football Club, no campo do Payssandu, em Laranjeiras, com vitória do Fluminense por 8 a 0. Em 6 de setembro de 1903 aconteceu a estreia em jogos interestaduais, com três jogos no campo do Velódromo, em São Paulo, tendo como resultado um empate na primeira partida e posteriormente duas vitórias, nos dias 7 e 8. O empate, no dia da chegada à capital paulista, foi por 0 a 0 contra o Internacional local, seguido de vitórias sobre o Paulistano e São Paulo Athletic.

Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha, enviada da Inglaterra, na Assembleia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor, devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque ele existia em pouca quantidade no mercado. Então foram sugeridas as cores encarnado, branco e verde, a indicação foi posta em votação e aceita de imediato.

Principais feitos no Século XX na Era Laranjeiras
Apesar dos inúmeros serviços prestados ao esporte e à cultura, foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense à lista de um dos clubes mais populares do Brasil. Quando o futebol ainda engatinhava no país, o clube consolidou sua condição de elite esportiva com o tetracampeonato em 1906-1909, alcançando o tri em 1917-1919 e a Taça Ioduran em 1919, primeira competição interestadual oficial do Brasil, época na qual brilharam os seus atacantes, o inglês Henry Welfare, autor de 48 gols em 40 jogos na campanha do tricampeonato e Oswaldo Gomes, jogador recordista em conquistas do Campeonato Carioca com oito títulos (1906,1907,1908,1909,1911,1917,1918 e 1919) e autor do primeiro gol da Seleção Brasileira, que marcou ainda o momento no qual o futebol do eixo Rio-São Paulo começou a atrair públicos relevantes.

Tendo campo de jogo desde 1904, com arquibancadas de madeira para acomodar o público, em 1919 construiu no mesmo lugar o Estádio das Laranjeiras para 18.000 pessoas, estrutura de cimento, que foi inaugurado com a realização do Campeonato Sul Americano de Seleções daquele ano. Em 1922, ampliou o seu estádio para receber 25.000 pessoas e as suas demais instalações esportivas a fim de sediar os Jogos Olímpicos Latino-Americanos e Campeonato Sul-Americano, grandes eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, tendo recebido pedido do Governo Federal para patrocinar e organizar os eventos, com a promessa de que seriam divididas as despesas, sem que recebesse o prometido posteriormente.

O Fluminense se desprendeu da condição de ser um clube apenas da elite a partir da primeira metade da década de 1920, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou na cultura das camadas mais populares, período no qual brilhou o seu multiatleta Preguinho, que em 1930 seria autor do primeiro gol brasileiro em uma Copa do Mundo, tendo conquistado a sua primeira taça internacional em 1928, a Taça Vulcain, disputada contra o Sporting Clube de Portugal, e se tornado o principal baluarte pela profissionalização do futebol brasileiro em 1933, deixando de restringir o futebol aos associados ou aos falsos amadores de alguns clubes, que praticavam o chamado “profissionalismo marrom”.

Antes da Era Maracanã e quando jogava preferencialmente em seu estádio quando tinha o mando de campo, o Fluminense conquistou 15 campeonatos cariocas, sendo o período de maior glória, entre 1935 e 1941, quando conquistou 5 títulos cariocas, o Torneio Aberto de 1935, o Torneio Municipal de 1938, o Torneio Extra de 1941, e os torneios início de 1940 e 1941, um total de 10 títulos oficiais em 7 anos, estando na liderança do Torneio Rio-São Paulo de 1940, quando da ocasião de sua paralisação. No Campeonato Carioca de 1941 o Fluminense fez 106 gols em 28 jogos, média de 3,78 por partida. O ataque na campanha de 1941 era composto por Pedro Amorim, Romeu Pellicciari, Rongo, Tim e Carreiro, tendo o argentino Rongo terminado como principal artilheiro do time ao marcar 26 gols.

Na campanha da conquista do Campeonato Carioca de 1946, Rodrigues, 28 gols, e Ademir de Menezes, 25, foram os destaques ofensivos, e o time tricolor faria 97 gols em 24 partidas, média de 4,04. Ainda na Década de 1940 conquistaria o seu sexto título de campeão do Torneio Início em 1943 e o Torneio Municipal de 1948, este último com gol de bicicleta de Orlando Pingo de Ouro decidindo o título, chegando ao vice-campeonato carioca em 1943 e 1949.

Entre 1902 e 1948, tendo disputado 2.180 partidas em 20 esportes coletivos, o Fluminense obteve 1.558 vitórias (71,4%), 145 empates (6,6%) e 473 derrotas (22%), segundo levantamento de seu Departamento Técnico. Em 1949, o Fluminense foi agraciado pelo Comitê Olímpico Internacional com a Taça Olímpica, por sua destacada contribuição aos esportes olímpicos.

Aqui termina o período anterior à inauguração do Maracanã no ano de 1950, quando os clubes cariocas passariam a ter novos parâmetros de mobilização de público, de gastos e de recursos, entrando em uma nova era, e quase todos os primeiros 50 anos do Fluminense, que se complementariam com mais um título carioca e outra grande conquista, essa de relevo internacional.

Principais feitos no Século XX na Era Maracanã

Taças dos 4 campeonatos brasileiros (1970-1984-2010-2012) e da Copa do Brasil de 2007.

Taça da Copa Rio de 1952.
O Fluminense conquistaria o seu primeiro título no Maracanã ao se sagrar campeão carioca de de 1951, a primeira taça oficial levantada por um time que conquistaria uma grande glória no ano seguinte.

Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense elevou a autoestima do povo carioca, conquistando no Maracanã, de forma invicta, a Copa Rio de 1952, embrião da atual Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com Castilho, Píndaro, Pinheiro, Bigode, Didi, Telê e Orlando Pingo de Ouro, entre outros, tendo o exponencial Zezé Moreira no comando, o Tricolor passou por Sporting, Grasshopper, Peñarol, Austria Wien e, ao vencer o Corinthians, conquistou essa importante taça para o Brasil.

Em 1957 conquistaria o Torneio Rio São Paulo, embrião do Campeonato Brasileiro, invicto, e em 1960 chegaria ao segundo título, com apenas uma derrota, quando estes eram os campeonatos mais competitivos do Brasil. Além da inacabada edição de 1940, chegaria a última rodada precisando apenas de uma vitória para ser campeão, em 1952 e 1954, sem ter conseguido o seu intento nestas ocasiões, alcançando o pioneirismo carioca em 1957.

Além do time de 1951-1954 ter sido campeão da Copa Rio de 1952 e do Campeonato Carioca de 1951, foi vice carioca em 1952 e 1953 e do Torneio Rio-São Paulo de 1954. Merecem destaques também no time de 1956-1960, além dos dois títulos do Torneio Rio-São Paulo, a conquista do Campeonato Carioca de 1959, os vices em 1956, 1957 e 1960, tendo sido eliminado da Taça Brasil de 1960 na semifinal tomando um gol em chute de longe aos 44′ do segundo tempo. Castilho, Pinheiro e Telê jogaram durante toda a década de 1950, fazendo parte da base do time nos dois momentos mais vitoriosos dessa década, com Jair Marinho, Altair, Escurinho e Waldo, o maior artilheiro da História do Fluminense, brilhando no segundo momento.

Os seus times mais vitoriosos na segunda metade do Século XX foram o de 1969-1971, campeão brasileiro de 1970, campeão carioca e da Taça Guanabara, então competição independente, de 1969 e 1971, e o de 1983-1985, campeão brasileiro de 1984 e tricampeão carioca, tendo em vista apenas os principais títulos oficiais. Os dois times ficaram marcados pelo equilíbrio de suas linhas e pelo jogo coletivo de seus jogadores, entre os quais brilharam os seguros zagueiros Galhardo e Assis, o médio volante Denílson, o meia Samarone e os atacantes Flávio e seu substituto por contusão, Mickey, o ponta esquerda Lula, além dos tricampeões mundiais pela Seleção Brasileira, Félix e Marco Antônio no time campeão brasileiro de 1970, e o meia paraguaio Romerito e a dupla ofensiva Assis e Washington no campeão brasileiro de 1984, com uma defesa segura na qual brilhavam Paulo Vítor, Ricardo Gomes e Branco. O período de 1975-1976 ficaria lembrado pela técnica refinada dos jogadores, bicampeões cariocas, duas vezes semifinalista do Campeonato Brasileiro e pelas conquistas de prestigiosos torneios amistosos no exterior, elenco que ostentava nomes como Félix, Toninho, Carlos Alberto Torres, Miguel, Edinho, Rodrigues Neto, Carlos Alberto Pintinho, Paulo César Caju, Rivellino, Gil, Doval e Dirceu, entre outros.

Dentro dos limites do Estado do Rio de Janeiro, entre 1950 e 2000, quando na maior parte do período os campeonatos cariocas tinham mais visibilidade do que no Século XXI, o Fluminense conquistou treze de suas edições, assim como uma Copa Rio estadual, três torneios início e três taças guanabaras, considerando suas competições à parte do campeonato local.

Principais feitos no Século XXI

Taça da Primeira Liga de 2016.
No Século XXI, destaca-se o período entre 2007 e 2012, quando o clube conquistou dois campeonatos brasileiros, uma Copa do Brasil e um Carioca, considerando-se os títulos mais importantes, chegando ainda a duas finais continentais. O meia argentino Conca e o centroavante Fred foram os grandes destaques do time nas conquistas dos campeonatos brasileiros de 2010 e de 2012, respectivamente, tendo brilhado também nesse período, nomes como Diego Cavalieri, Mariano, Gum, Thiago Silva, Deco, Thiago Neves, Rafael Sóbis e Washington, entre aqueles mais conhecidos, com o ano de 2012 tendo sido escolhido por votação aberta no site Globoesporte.com em abril de 2020, como o melhor do Fluminense no Século XXI, com 61,46% do votos. Na conquista da Copa do Brasil de 2007, Roger Machado, Thiago Silva, Arouca, Cícero, Carlos Alberto e Adriano Magrão foram os principais condutores. Ainda nesse século, além dos limites estaduais, o Fluminense conquistaria a Primeira Liga de 2016.

Até o final da temporada de 2019, o time principal contava com um retrospecto histórico de 5.770 jogos, com 2.940 vitórias, 1.344 empates e 1.486 derrotas, tendo feito 11.316 gols e sofrido 7.073, em jogos contra 664 adversários diferentes. Nesse período, o Fluminense disputou um total de 415 partidas contra clubes, seleções ou combinados estrangeiros, com 221 vitórias, 93 empates, 101 derrotas, 843 gols pró e 525 gols contra, tendo jogado em 51 países diferentes de todos os continentes, exceto a Oceania, e apresentando como maiores destaques em competições da Conmebol, os vice-campeonatos da Copa Libertadores da América em 2008 e da Copa Sul-Americana em 2009. Levantamento da revista Placar em 2017, apontou o Fluminense como o clube brasileiro com o segundo melhor aproveitamento contra times europeus, com 65,7% de aproveitamento nos 143 jogos disputados contra 108 times de 22 países, com 84 vitórias, sendo o quinto clube em número de partidas disputadas e o segundo em média de gols, 2,31 por partida até então.

O Fluminense e a Seleção Brasileira

Bola utilizada na primeira partida da Seleção Brasileira exposta no Fluminense.
Foi o seu Estádio das Laranjeiras a primeira sede da seleção nacional, onde ela permaneceu invicta em 18 jogos disputados entre 1914 e 1932, e onde conquistou os seus dois primeiros títulos relevantes, as edições da Campeonato Sul-Americano de Seleções, atual Copa América, de 1919 e 1922, sendo o Fluminense o clube que mais cedeu técnicos e comissões técnicas a Seleção Brasileira, com oito técnicos e 10 comissões cedidas até os dias atuais.

Também no primeiro título internacional relevante conquistado pela Seleção Brasileira no exterior, o Campeonato Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, apenas dois anos após a traumática perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense contribuiu com o seu técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho, Pinheiro e Didi, titulares nas cinco partidas disputadas pela seleção canarinho, além de Bigode, no mesmo ano em que o Flu conquistaria a Copa Rio, tendo sido ainda representado por seus atletas em quatorze Copas do Mundo, fora os atletas e treinadores formados no Fluminense que serviram a Seleção após terem saído do Tricolor, entre os quais se destacam nomes como Telê Santana e Carlos Alberto Parreira, sem contar João Havelange, torcedor, ex-atleta e presidente de honra do Fluminense, que presidiria ainda a CBD e a FIFA.

O Fluminense é o quinto clube que mais jogadores cedeu à Seleção Brasileira de Futebol em Copas do Mundo, com trinta e uma convocações, tendo tido um total de 92 jogadores apenas considerando-se os que atuaram em jogos oficiais da Seleção Brasileira principal, ou 97, considerando os que atuaram em jogos contra clubes, combinados ou seleções regionais, isso sem mencionar a destacada contribuição tricolor para as seleções olímpicas (23 jogadores cedidos) ou pan-americanas (25 jogadores cedidos), números estes que não incluem outros jogadores que tenham participado de amistosos, torneios preparatórios ou competições seletivas por essas seleções. Três deles foram eleitos por 250 jornalistas de todo o mundo reunidos durante a Copa do Mundo de 1998 para a Seleção de Futebol da América do Sul do Século XX: Carlos Alberto Torres, Didi e Roberto Rivellino.

Projeto internacional

Camisa do FC ŠTK Fluminense 1914 Šamorín.
O Fluminense, através de projeto lançado em 2015, adquiriu um clube de futebol da Eslováquia, o ŠTK Šamorín, para passar a ser representado também na Europa, alterando o nome do clube eslovaco para FC ŠTK Fluminense Šamorín em 2017 e passando a usar uniformes inspirados nos do Fluminense. O time usou a estrutura do Xbionic Sphere, apontado como um dos melhores centros de treinamento da Europa e utilizado por grandes clubes do continente, tendo uma área de cerca de 1 milhão de metros quadrados.

Em 24 de janeiro de 2018, o clube alegou que não conseguiu investidores e anunciou o fim do projeto internacional, e em 25 de junho de 2019 o ŠTK Šamorín anunciou que tiraria o Fluminense do nome do clube.

Símbolos
Nome

Escudo na Loja do Fluminense.
O nome Fluminense Football Club surgiu na reunião de fundação do clube, em 21 de julho de 1902. Apesar de a ideia inicial ter recaído sobre Rio Football Club, acabou prevalecendo Fluminense, derivado do latim flūmen, que significa “rio”. O termo também é usado para se referir aos nativos do Estado do Rio de Janeiro (Flūmen Januarii, em latim), desde a Constituição brasileira de 1891.

As três estrelas sobre o escudo.
Escudo
Com relação ao formato, o tipo de escudo do Fluminense segue o padrão suíço dos século XVIII e XIX, tendo Oscar Alfredo Cox estudado neste país no século XIX antes de voltar ao Brasil para introduzir o futebol de forma organizada no Rio de Janeiro, o que parece indicar de forma ainda mais segura, a origem da inspiração para a formação do escudo tricolor, que tem grafadas as iniciais do clube entrelaçadas em seu conteúdo. O estilo das letras é gótico, tipo Old English, cuja origem remonta ao Norte dos Alpes, na região hoje com o nome de Alemanha, fronteira com a Suíça.

As três estrelas
As três estrelas acima do escudo do Fluminense simbolizam os três tricampeonatos cariocas conquistados (1917/1918/1919, 1936/1937/1938 e 1983/1984/1985), não incluindo o conquistado no tetracampeonato (1906/1907/1908/1909).

Cores

A primeira bandeira, criada em 1903, redesenhada.

Atual bandeira tricolor.
Assim, o Estatuto do Fluminense descreve as cores oficiais do clube:

Art. 144 – As cores oficiais do FLUMINENSE são: encarnado, branco e verde, e obedecerão os padrões definidos nas classificações do Atlas de Hicktier, elaborado segundo a “Escala Europa”, e o Atlas de Munsell.

a) De acordo com a Escala Europa, o encarnado é composto de:

– 50% de ciano (azul ciano) – 90% de magenta (vermelho púrpura) – 80% de amarelo – 20% de preto

De acordo com o Atlas de Munsell, a classificação é: 5R 2/8.

b) De acordo com a Escala Europa, o verde é composto de:

– 90% de ciano (azul ciano) – 50% de magenta (vermelho púrpura) – 80% de amarelo – 10% de preto

De acordo com o Atlas de Munsell, a classificação é: 5 BG 2/4.

§ 1º – Para impressão gráfica (CMYK), as definições das cores são:

a) Encarnado

C – 0 Y – 65 M – 100 K – 47

b) Verde

C – 100 Y – 83 M – 0 K – 47

Art. 145 – O pavilhão, a flâmula, os uniformes oficiais e os distintivos do FLUMINENSE terão as cores oficiais descritas no art. 144 e deverão estar de acordo com os modelos aprovados pelo Conselho Deliberativo, sendo permitida a inserção de propaganda comercial nos uniformes, independentemente de consulta ao Conselho Deliberativo.

§ 1º – O FLUMINENSE poderá criar uniformes não oficiais, com cores diferentes das oficiais, desde que os modelos, previamente apresentados, sejam aprovados pelo Conselho Deliberativo.

§ 2º – Os uniformes não oficiais somente poderão ser usados em jogos amistosos ou torneios não oficiais.

Art. 146 – O pavilhão do FLUMINENSE é constituído de duas partes iguais, encarnada a superior e verde a inferior, separadas por uma faixa branca e tendo no meio, traçados em branco, o escudo e o monograma do Clube.

Mascote

Homenagem da Cervejaria Brahma ao Fluminense, o Time de Guerreiros.
O Tricolor sempre se caracterizou por possuir torcedores ilustres e famosos, presidentes, cantores e cantoras, artistas, personalidades ligadas a cúpula do futebol mundial e, desta forma, surgiu a ideia de um outro símbolo tricolor – O Cartola.

Idealizado pelo grande caricaturista argentino Lorenzo Mollas, o Cartola surgiu elegante, de fraque e cartola com sua imponente piteira, passando a imagem da aristocracia tricolor. Por isso, o cartola simboliza os fundadores do clube: os aristocratas cariocas, que representavam a fidalguia e a nobreza de atitudes.

Em sua versão infantil, o mascote tricolor era representado pelo personagem Cartolinha, que em de 2013, vestiu a sua armadura e se transformou no Guerreirinho, para representar o espírito de superação dos jogadores do clube, traduzido em tantas conquistas emocionantes do Fluminense.

No Campeonato Brasileiro de 2009, após uma grande sequência de resultados, com sete vitórias e quatro empates, que o tirou da zona do rebaixamento quando tinha 99% de chances matemáticas de cair, o Fluminense passou a ser chamado e cantado pela sua torcida como “Time de Guerreiros”, fama consolidada no ano seguinte com a conquista do título do Campeonato Brasileiro. A partir de 2016 o Fluminense passou a adotar o Guerreirinho como mascote único.

Padroeiros
A ligação do Fluminense, um clube laico conforme o seu estatuto, com símbolos religiosos entranhados na cultura brasileira é considerável, pois mesmo o Cristo Redentor, uma das imagens mais conhecidas do mundo e que ajuda a divulgar o Rio de Janeiro e o Brasil no exterior, teve no Estádio das Laranjeiras a sua missa de inauguração, fato ocorrido no dia 12 de outubro de 1931, com o clube, a exemplo de outros, seguindo a tradição de apontar santos padroeiros.

Imagem de Nª. Sra. da Glória no Fluminense.
São santos padroeiros do Fluminense:

Nossa Senhora da Glória
Papa João Paulo II
A relação da torcida do Fluminense para com o Papa João Paulo II começou em 1980, quando o então pontífice visitou o Rio de Janeiro e recebeu uma camisa do clube das mãos de um garoto de 10 anos, passando a adotar essa música desde então, sendo ela um símbolo da conquista do Campeonato Carioca de 1980.

Desde então, a claque tricolor entoa a música A Bênção, João de Deus durante as partidas, sobretudo durante momentos difíceis nos jogos. Na final do Campeonato Carioca de 2005, o gol do título saiu aos 47 minutos do segundo tempo, enquanto a torcida cantava essa canção. Em 2010 acabaria sendo nomeado padroeiro do clube carioca, ao lado de Nossa Senhora da Glória.

Talvez inspirado por esta relação, o Fluminense entregou ao Papa Francisco uma camisa tricolor, quando ele aterrissou de helicóptero no Estádio das Laranjeiras, para participar de evento relacionado à Jornada Mundial da Juventude.

Hinos
O Fluminense possui um hino oficial e um popular. O primeiro hino teve a letra composta por Coelho Neto sobre a música de Jack Judge e Harry Williams — It’s a Long Way to Tipperary — e foi cantado pela primeira vez na solenidade de inauguração da 3ª sede do clube, a 23 de julho de 1915.

O hino oficial possui letra e música de Antônio Cardoso de Menezes Filho, tendo sido criado em 1916 para tomar o lugar do primeiro hino do clube, criado em 1915, e que estava sendo motivo de paródias.

O hino popular do Fluminense Football Club, intitulado de Marcha Popular, foi composto na década de 1940 por Lamartine Babo, um dos mais importantes compositores populares do Brasil. A letra foi composta pelo maestro Lyrio Panicali. Sem dúvida, dos três, é o mais conhecido, e tem a particularidade de ser o único hino, dentre os de todos os grandes clubes brasileiros, em tom menor.

O primeiro hino
Letra: Coelho Neto

Coelho Neto em selo postal.

O Fluminense é um crisol

Onde apuramos a energia

Ao pleno ar, ao claro sol

Lutando em justas de alegria

O nosso esforço se congraça

Em torno do ideal viril

De avigorar a nova raça

Do nosso Brasil!

Corrige o corpo como artista

Vida imprime à estátua augusta

Faz da argila uma robusta

Peça de aço onde a alma assista

Na arena como na vida

Do forte é sempre a vitória

Do estádio foi que a Grécia acometida

Irrompeu para a glória

Ninguém no clube se pertence

A glória aqui não é pessoal

Quem vence em campo é o Fluminense

Que é, como a Pátria, um ser ideal

Assim nas justas se congraça

Em torno dum ideal viril

A gente moça, a nova raça

Do nosso Brasil!

Adestra a força e doma o impulso

Triunfa, mas sem alardo

O herói é bravo mas galhardo

Tão forte d’alma que de pulso

A força esplende em saúde

E abre o peito à bondade

A força é a expressão viva da virtude

E garbo da mocidade


Hino Oficial do Fluminense Football Club
Letra: Antônio Cardoso de Menezes Filho

Companheiros de luta e de glória

Na peleja incruenta e de paz

Disputamos no campo a vitória

Do mais forte, mais destro e sagaz!

Nossas liças de atletas são mansas

Como as querem os tempos de agora

Ressuscitam heroicas lembranças

Dos olímpicos jogos de outrora

Não nos cega o furor da batalha

Nem nos fere o rival, se é mais forte!

Nossas bolas são nossa metralha

Um bom goal, nosso tiro de morte

Fluminense, avante, ao combate

Nosso nome cerquemos de glória

Já se ouve tocar a rebate

Disputemos no campo a vitória.


Gravação original da Marcha (Hino Popular)
A gravação original, histórica, rara e preciosa, foi feita na década de 1940 pelo Trio Melodia que era formado por três tricolores famosos: Paulo Tapajós, Nuno Roland e Albertinho Fortuna, destaques da Rádio Nacional em sua época. O acompanhamento é da orquestra do maestro Lyrio Panicali.

Paulo Tapajós, figura das mais queridas do Flu em sua época, é benemérito do clube e foi vice-presidente social nas gestões de vários presidentes.

A remasterização desta gravação e transformação para o formato MP3, resgata a letra correta da marcha, alterada em diversas gravações posteriores, e recupera a terceira estrofe, relativa ao “branco”, abandonada em muitas dessas outras gravações.

Lamartine Babo em 1956.

Lyrio Panicali em 1961.
Hino do Fluminense Football Club (Popular)
Letra: Lamartine Babo
Música: Lyrio Panicali

Sou tricolor de coração

Sou do clube tantas vezes campeão

Fascina pela sua disciplina

O Fluminense me domina

Eu tenho amor ao tricolor!

Salve o querido pavilhão

Das três cores que traduzem tradição

A paz, a esperança e o vigor

Unido e forte pelo esporte

Eu sou é tricolor!

Vence o Fluminense

Com o verde da esperança

Pois quem espera sempre alcança

Clube que orgulha o Brasil

Retumbante de glórias

E vitórias mil!

Vence o Fluminense

Com o sangue do encarnado

Com amor e com vigor

Faz a torcida querida

Vibrar de emoção o tricampeão!

Vence o Fluminense

Usando a fidalguia

Branco é paz e harmonia

Brilha com o sol

Da manhã

Qual luz de um refletor

Salve o Tricolor!


O pó de arroz

“Pó de arroz” contra o Corinthians em 2019.
O apelido de pó de arroz foi dado ao Fluminense em um clássico contra o America, válido pelo Campeonato Carioca e disputado em 13 de maio de 1914, em jogo que terminou empatado por 1 a 1. Segundo a versão popular, o jogador tricolor Carlos Alberto, um dos jogadores do Flu dissidentes do America em 1914, para disfarçar sua condição de mestiço teria passado pó de arroz no rosto, o que gerou os gritos da torcida do America, que o conhecia e dele devia guardar algum rancor, pois tinha abandonado este clube, e quando jogava contra o Fluminense passou a chamar os tricolores de pó de arroz. O dia da partida, 13 de maio, data comemorativa pela libertação dos escravos, deve ter contribuído para criar esta lenda.

Segundo narra o livro O America na história da cidade: “O apelido tinha endereço certo, pois Carlos Alberto, sendo mulato, para disfarçar a cor, costumava empoar-se. Enquanto estava em Campos Sales, tudo isso era considerado muito normal, mas… naquele dia, em represália, fora desfeiteado daquele modo.”

Segundo depoimento testemunhal do ex-jogador dos dois clubes e também dissidente do America em 1914, Marcos Carneiro de Mendonça, o tal produto teria sido algo para combater irritação da pele, talvez um produto pós barbear.] Já o Jornal do Brasil, em sua edição de 17 de janeiro de 1914, página 13, já publicava a propaganda de um produto para conservação do pó de arroz usado na pele para esconder manchas, cravos e espinhas e, possivelmente, pele irritada pós barbear. É evidente que era comum o uso naquela época e provavelmente não existia outra medicação mais adequada, considerando os recursos desta época.

Com o tempo, o apelido foi assimilado pela torcida do Fluminense com lançamento de pó de arroz e talco na entrada do time em campo, fazendo uma das festas mais bonitas para a entrada de um clube, proporcionada por sua torcida.

Maiores ídolos

Busto de Castilho no Fluminense.
Os jornais O Globo e Extra convocaram trinta jornalistas de diversos órgãos de imprensa para escolherem os trinta maiores ídolos da História do Fluminense, divulgando o resultado em 11 de maio de 2020 nas edições impressa e digital. O Globo opinou que eleger o maior ídolo da história do Fluminense foi uma tarefa mais complicada do que se imaginava, pois além de os dois melhores colocados disputarem acirradamente para ver quem ocuparia a primeira posição no ranking, nas eleições de ídolos dos quatro grandes do futebol carioca o Tricolor foi o clube que teve a maior quantidade de nomes votados para o posto, atribuindo isso ao tamanho desta instituição.

Castilho (1º) Cscr-featured.png Fred (2º) Cscr-featured.png Assis (3º) Cscr-featured.png Rivellino (4º) Cscr-featured.png Telê (5º) Cscr-featured.png Romerito (6º) Cscr-featured.png Waldo (7º) Cscr-featured.png Conca (8º) Cscr-featured.png Washington (anos 1980) (9º) Cscr-featured.png Didi (10º) Cscr-featured.png Carlos Alberto Torres (11º) Cscr-featured.png Gérson (12º) Cscr-featured.png Pinheiro (13º) Cscr-featured.png Preguinho (14º) Cscr-featured.png Gum (15º) Cscr-featured.png Thiago Silva (16º) Cscr-featured.png Branco (17º) Cscr-featured.png Ézio (18º) Cscr-featured.png Félix (19º) Cscr-featured.png Renato Gaúcho (20º) Cscr-featured.png Thiago Neves (21º) Cscr-featured.png Deco (22º) Cscr-featured.png Orlando Pingo de Ouro (23º) Cscr-featured.png Paulo Cézar Caju (24º) Cscr-featured.png Marcos de Mendonça (25º) Altair (26º) Cscr-featured.png Ricardo Gomes (27º) Cscr-featured.png Paulo Victor (28º) Cscr-featured.png Diego Cavalieri (29º) Cscr-featured.png Marcão (30º).

Reconhecimentos
Ver artigo principal: Taça Olímpica

Réplica da Taça Olímpica de 1949.
Ainda na década de 1920, o Fluminense foi considerado entidade de utilidade pública federal pelo Decreto 5 044, de 28 de outubro de 1926, conforme publicado no Diário Oficial da União de 10 de novembro de 1926.

Já no Século XXI, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em 12 de maio de 2007 o Decreto Oficial que cria o Dia do Fluminense e dos Tricolores, que é comemorado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube. No âmbito estadual o Dia do Fluminense é comemorado em 12 de novembro, de acordo com a Lei nº 5 094 de 27 de setembro de 2007, data escolhida para coincidir com a data de aniversário de um dos ídolos tricolores, Assis.

A torcida do Fluminense foi reconhecida como patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro pelo decreto nº 35 877 de 5 de julho de 2012, assim como o clássico Fla-Flu, pelo decreto nº 35 878, publicado na mesma data.

Destaca-se, entre as glórias tricolores, a conquista da Taça Olímpica, honraria atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional ao Fluminense em 1949, por ter sido o clube então um modelo de organização desportiva para todo o mundo. Somente o Fluminense, como clube polidesportivo, possui esse título, o que o torna único no cenário esportivo mundial neste quesito, dividindo esta honraria com países, federações esportivas e comitês olímpicos, entre outras instituições de destaque no cenário desportivo mundial.


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