Finais sul-americanas: Mais de 241 brasileiros serão impedidos de entrarem no Uruguai
Por segurança as decisões da Copa Sul-Americana e Libertadores, mais de 241 brasileiros serão impedidos de ingressarem no Uruguai durante as finais.
A pouco menos de um mês das decisões das Copas Sul-Americana (20/11) e da Libertadores da América (27/11), o governo uruguaio recebeu nesta semana uma lista com 241 nomes de pessoas que estão proibidas de frequentarem os estádios brasileiros e desta forma também não serão bem-vindas em Montevidéu (URU) durante os dias 20 a 27 de novembro.
As listas foram enviadas pelas autoridades dos estados envolvidos nas decisões, ou seja, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
São Paulo, por exemplo, enviou as autoridades uruguaias uma lista composta com 133 nomes – 25 desses vinculados com a torcida do Palmeiras – finalista da Libertadores.
Por sua vez, a FERJ – Federação de Futebol do Rio de Janeiro relacionou 108 nomes, sem discriminá-los as quais torcidas pertencem. Já o Paraná não informou o número de nomes repassados ao governo uruguaio.
Preocupação especial com a final da Libertadores
Entre as duas decisões, a preocupação maior é com o duelo do dia 27 de novembro, entre Flamengo e Palmeiras – pela Libertadores. Segundo o site UOL Esporte, existem trocas de mensagens entre torcedores alertando sobre o risco de confrontos no trajeto das caravanas das torcidas, entre São Paulo-Rio até Montevidéu.
Mas também dentro do país vizinho, principalmente pelos torcedores do Peñarol.
Vale salientar que se houver brigas entre os torcedores do Flamengo e Palmeiras antes, durante ou depois da decisão, os clubes correm sérios riscos de punição por parte da Conmebol, onde segundo o Art. 9 do Código de Disciplina da Conmebol, “os clubes são responsáveis pelo comportamento de seus torcedores, oficiais, membros, jogadores, assim como qualquer outra pessoa que exerça ou possa exercer alguma função em seu nome”.
As punições para qualquer tipo de briga ou algo relacionado à confusão, irá variar conforme a gravidade do ocorrido; desde uma multa de US$ 100 a US$ 500 mil, a punições mais severas, como portões fechados em um número determinado de partidas, até mesmo a proibição de disputar um torneio futuro.
De acordo com a Conmebol, as delegações brasileiras serão escoltadas por policiais desde a saída até a chegada a Montevidéu, onde só acessará o estádio Centenário, quem tiver ingresso.