Justiça determina que Flamengo e FPF sejam gestores da CBF
Decisão foi tomada pelo Juiz Mario Cunha Olinto Filho – da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca – do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Em meio à pior crise vivida pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF, a mesma nesta segunda-feira – 26 de julho sofreu duro golpe, onde por decisão do Juiz Mario Cunha Olinto Filho – da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca – do Tribunal de Justiça do Rio, determinou a anulação da eleição de Rogério Caboclo, realizada em 2018.
Desta forma, o mesmo nomeou Rodolfo Landim – presidente do Flamengo e o Presidente da Federação Paulista de Futebol – Reinaldo Carneiro, como interventores da confederação pelo prazo de 30 dias.
Obviamente que essa decisão cabe recurso, visto que ela é dada em primeira instância, onde inclusive a CBF já estaria agindo para a realização desta petição.
Entenda o caso
Segundo o magistrado, a Assembleia Geral ocorrida em março de 2017, não tem validade, visto a forma de como a eleição fora dada, onde houve aprovação do peso 3 para votos das 27 federações nas eleições da entidade, com peso 2 para clubes da Série A e peso 1 para clubes da Série B.
Assim sendo, mesmo que todos os clubes das duas categorias aqui em destaque juntassem seus votos a favor de uma candidatura, a mesma não teria o mesmo número para superar as federações estaduais.
Com isso, Mario Olinto determinou que no prazo de 1 mês, Landim e Carneiro convoquem o colégio eleitoral, formado pelas Federações Estaduais e os Clubes da Série A para votarem a alteração no estatuto da CBF, visto que ela tenha igualdade no peso de votos entre as instituições.
Vale aqui ressaltar que o presidente interino da CBF – Antônio Nunes segue no cargo, mas terá que gerir a entidade ao lado de Landim e Carneiro.
Se não houver recursos e a decisão do Juiz em questão for mantida, uma nova eleição para presidência da CBF terá que ser remarcada nas próximas semanas.
Rogério Caboclo – presidente afastado da CBF
Rogério Caboclo eleito presidente da CBF em 2017, está temporariamente afastado do cargo por ter sido acusado de cometer assédio sexual e moral contra uma funcionária da entidade. Porém, para esse, isso não passa de uma armação de Marcos Polo Del Nero, que fora banido do futebol pela FIFA em 2018 por corrupção, e que mesmo assim tenta se manter no poder da CBF.