Presidente da FIFA pede que Espanha e Inglaterra liberem jogadores sul-americanos
Com o veto desses dois países que não pretendem liberar jogadores sul-americanos que atuam em seus clubes, a FIFA sai em defesa das seleções; confira.
Gianni Infantino – Presidente da FIFA solicitou aos clubes espanhóis e ingleses que cedam os atletas sul-americanos convocados para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 as seleções.
Vale lembrar que desde essa última terça-feira-24, a Premier League e LaLiga estão anunciando que não irão liberar os jogadores que atuam nessas ligas para as seleções da América do Sul; muito disso pelos países sul-americanos estarem no chamado “Alerta Vermelho” para a COVID-19 no Reino Unido e com isso, a Espanha acompanha a carona neste tema.
Em nota, Infantino pediu que os clubes desses referidos países europeus sejam solidários as seleções, donde o mesmo declarou o seguinte:
“Estou pedindo por uma demonstração de solidariedade de cada associação membro, de cada liga e clubes para fazer o que é correto e justo ao jogo global. Muitos dos melhores jogadores do mundo atuam na Espanha e Inglaterra e acreditamos que estes países compartilham da responsabilidade de preservar e proteger a integridade das competições esportivas”, disse ele em parte desta nota, onde completou:
“Sobre a questão da quarentena na Inglaterra aos atletas que retornarem dos países da lista-vermelha, eu escrevi para Boris Johnson e apelei por um apoio necessário para que os jogadores não sejam privados de representar seus países nas Eliminatórias”.
Inglaterra é o primeiro a dizer não a liberação
Lembramos que nesta última terça-feira, clubes como Manchester City, Chelsea, Everton, Liverpool e outros dentro da Premier League anunciaram que não liberariam seus atletas para as seleções sul-americanas na próxima Data FIFA; na sequência, surgiu a informação de que a LaLiga seguiria os mesmos passos.
O Brasil com isso poderá ficar sem 12 jogadores convocados para os próximos jogos pela Eliminatória da Copa do Mundo do Catar; algo que ainda deverá ser negociado; veremos!