De 2014 a 2021: Como era o Grêmio na última passagem de Felipão

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De 2014 a 2021: Como era o Grêmio na última passagem de Felipão

Seis anos depois, um dos maiores ídolos do clube retorna para, acima de tudo, “resgatar as origens”. Veja como era o tricolor em sua última passagem.

Se você gosta de futebol há algum tempo, deve saber que, dentre outras coisas, uma frase sagrada no ambiente do esporte é “o futebol é cíclico”. E o Grêmio optou por voltar as suas origens, com a concretização da contratação de Luiz Felipe Scolari para ser o novo treinador do clube.

Seis anos depois de pedir demissão do cargo, o ídolo do clube chega para ser o nome experiente dentro de um contexto muito parecido de quando chegou em sua última passagem. Com situação financeira muito melhor, mas com um ambiente muito pior, elencamos alguns fatos importantes sobre como era o tricolor na última passagem de Felipão pela Arena.

Como era o Grêmio quando Felipão foi técnico no ano de 2014

Contratação em semana de clássico Gre-Nal

Exatamente no dia 29 de julho de 2014, Felipão era contratado pelo Grêmio. Após a eliminação do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo, o então presidente do clube, Fábio Koff, efetuou a contratação do técnico. Na entrevista coletiva de apresentação, Felipão comentou que “necessitava de um carinho”.

Sua estreia naquela ocasião foi justamente em um clássico Gre-Nal, no estádio Beira-Rio. O resultado não foi dos melhores: Derrota de 2×0 com gols de Aránguiz e Cláudio Winck.

Estreia de Felipão em 2014 foi em Gre-Nal. Na época, derrota por 2x0. (Foto:Reprodução)
Estreia de Felipão em 2014 foi em Gre-Nal. Na época, derrota por 2×0. (Foto:Reprodução)

Um fato importante: Neste clássico, Felipão promoveu a estreia do volante Wallace, que 2 anos depois, foi um dos pilares do time campeão da Copa do Brasil, sob o comando de Renato Portaluppi.

Vestiário em ebulição

Em sua chegada, Felipão havia sido contratado, além de sua inegável qualidade e identificação com o clube, para ser o porto seguro de um vestiário que estava em ebulição. Nomes consagrados com o foco desligado, além de uma “entidade” determinante nas decisões do clube são alguns pontos que necessitavam de reparação.

Agora, o problema é parecido: Com a maior folha salarial da história do Grêmio, e com um elenco em rota de colisão com a diretoria, a reformulação é tida como urgente pelo gabinete do clube. A ruptura até mesmo no estilo de jogo é um desejo de quem define os rumos do tricolor fora de campo.

Ainda sob o mandato de Fábio Koff, Grêmio apostou em segurança interna com Felipão. (Foto:Reprodução)
Ainda sob o mandato de Fábio Koff, Grêmio apostou em “segurança interna” com Felipão. (Foto:Reprodução)

Seca de títulos assombrava o ambiente tricolor

Em 2014, o Grêmio vivia o auge de sua seca de títulos. E, sob o comando do então presidente Fábio Koff, o clube realizava altos investimentos, até maiores do que era permitido tendo em vista a realidade financeira.

Hoje, o cenário é completamente diferente: Os títulos viraram rotina na história recente, e o cofre está cheio. O sucesso na venda de jogadores oriundos das categorias de base mudou a realidade do tricolor, e se for necessário, novos reforços virão.

As realidades podem ser parecidas em sua maioria. A missão também não é desconhecida. Entretanto, o momento é diferente, tendo uma absoluta pressão sobre resultados e sobre principalmente, a maneira do clube se comportar como instituição nas suas internas. A atitude foi tomada, e agora, boas ou más, as consequências virão.

De 2014 a 2021: Como era o Grêmio na última passagem de Felipão

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